domingo, 21 de setembro de 2014

Ninguém é o mesmo para sempre

Caminho Velho - Estrada Real - MG
De fato sempre acreditei que ninguém é o mesmo para sempre, estamos sempre em processo de mudança e transformação.
Estrada Real foi uma experiencia incrível. Coloquei minha vaidade no bolso e retirei dentro de mim uma força que não sabia que tinha. Conheci pessoas felizes; felizes com pouco, e fui muito feliz por isso; elas me contagiaram!
Sr Pedro; Catauá - MG
Rio de doer a barriga quando lembro do Rafael perguntado ao Sr. Pedro, um homem alto dos olhos azuis e pele avermelhada devido ao sol escaldante do interior de Minas, se ele era descendente de Holandês, Sr. Pedro com toda a sua convicção respondeu: Sou descendente dos Pereira...rsrs
Rafael Tawaraya é o paulista que tivemos o prazer de conhecer e dividir 13 dias da nossa aventura. As primeiras gargalhadas foram despertadas por ele, e acredite Rafael, ainda morro de rir ao lembrar do Ataque do Besouro... só você mesmo!!!! kkkk..
Foi uma viagem incrível... não da para mensurar a sensação da chegada em Paraty... E acredite não doeu nada... só a barriga de tanto rir e comer... as demais dores não me recordo mais. 
Ah é claro que não posso deixar de agradecer a todos, de perto e de longe. Mensagens carinhosas que se transformaram em motivação, para que novas aventuras venham escrever a nossa historia na historia!


Rafael Tawaraya, muito obrigado, meu amigo!

sábado, 20 de setembro de 2014

Cunha - SP a Paraty - RJ

Décimo terceiro e último dia de viagem.

Pessoal, se na virada de MG para SP ficamos eufóricos, nesse trecho, "piramos o cabeção"!

Tudo muda. O clima, o ar, as cores da Mata Atlântica, a temperatura...

O visual é impar. A combinação do relevo da Serra do Mar, com o verde da Mata Atlântica que parece um veludo sobre as montanhas, mais o mar de fundo. Nossa! Foi inevitável cantar: "O Rio de Janeiro continua lindo!"

Sensação única de missão cumprida e desafio superado. Sensação de estar em casa novamente.

45 Km

Marcos:

  1. Cunha - SP;
  2. Paraty.



































quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Passa Quatro a Guaratinguetá - SP

Décimo primeiro dia de viagem.

É uma sensação impar atravessar a fronteira de estados. Quando saímos de Passa Quatro - MG, já estávamos esperando um trecho muito duro, a subida da Serra da Mantiqueira, mas sabíamos também que a recompensa estava em chegar ao topo da Serra da Mantiqueira, na divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo.

Nossa!!! Quando chegamos no topo da Serra da Mantiqueira e vimos a placa de divisa de estados, foi muito gratificante. E olha que ainda faltavam dois dias de pedal para a aventura acabar, mas é inevitável a euforia que sentimos. Nos abraçamos, gritamos "woohoo" a metro (risos). Muito bom o sentimento. Isso, por causa da subida que vencemos e por causa da placa. Mas quando atravessamos a rodovia SP 171 foi muito mais sinistro, a vista de cima da Serra da Mantiqueira para o lado de São Paulo foi algo espetacular.

Descemos pela chamada Garganta do Embaú. A Garganta do Embaú é o que chamamos de gruta na montanha, uma espécie de funil na formação da montanha que facilita a abertura da trilha, a subida e o acesso ao cume. Uma trilha aberta, desde os tempos dos Bandeirantes, que deu acesso ao Sertão Gerais.

Quando chegamos ao final da descida, paramos e olhamos para trás para a imponente Serra da Mantiqueira e admiramos a ousadia dos Bandeirantes em encarar o desconhecido, mas também refletimos o mover que a ganância provoca.

No totem que marca o início da subida da Serra da Mantiqueira do lado de SP para MG está escrito: "Deste local os Bandeirantes já avistavam a Garganta do Embaú e se preparavam para iniciar a subida em direção à afamada Serra da Mantiqueira rumo ao Sertão das Gerais".

72,7 Km

Marcos:
  1. Passa Quatro;
  2. Garganta do Embaú;
  3. Vila do Embaú;
  4. Guaratinguetá - SP.



































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