domingo, 26 de julho de 2015

Como o vento

Todos nós procuramos a sensação de liberdade. A máxima já diz: A liberdade não tem preço. E nós, a procuramos nos melhores lugares onde ela se materializa: na natureza; nas montanhas; onde, de cima, a visão alcança um horizonte mais amplo; onde o símbolo maior da liberdade – o vento – nos envolve e de alguma forma nos conecta a boas sensações. Por isso, queremos ir mais longe e mais alto. Lá nos sentimos bem. Intimamente, a liberdade faz sentirmo-nos, como o Mestre disse: “como o vento que, não se sabe de onde vem e nem pra onde vai”. A busca do desconhecido, de certa forma, nos proporciona um encontro mais profundo conosco mesmo e com o Criador. Quando nos submetemos à isso e, nos atentamos para a magnitude que há nos simples detalhes da vida, o silencio reina e nos leva a reflexão do quanto somos  pequeninos e problemáticos demais, mas ao mesmo tempo, importantes, por termos o privilegio desta conexão direta e desfrutarmos de todo esse presente que está diante de nossos olhos, de graça, pronto para nos saciar e nos completar. Neste momento, o vocabulário se resume em somente uma palavra: Obrigado!

Ramon Cunha

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens relacionadas

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...