segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Um susto na Estrada Real

No caminho de Carrancas para Cruzília, onde eu e Rafael pedalamos sem Adriana, pois ela preferiu descansar neste dia, eu dei um mole do cacete. Ao parar pra fazer uma fotografia, não me atentei que estava próximo a um mata burro, me desliguei legal e, ao dar um passo para trás, enfiei a perna direita em um vão da grade do mata burro. No reflexo, automaticamente, a outra perna tentou sustentar o peso compensando o desnível de um pé para o outro. Neste momento, senti uma dor muito forte na canela esquerda, a que tentou sustentar o peso. Confesso que pensei que o Desafio Real tinha terminado ali, pelo tamanho da dor que senti.

Foto feita pelo Rafael na hora. Não é simulação.


Esperei sentado um bom tempo até o corpo sintonizar novamente. Vi que alguns movimentos não conseguia fazer, principalmente de sustentação do corpo, quando o mesmo se inclinava pra frente. Subi na bicicleta e fiz o teste pedalando. Incrível! Para pedalar não doía, só sentia um incomodo (o corpo avisando que tinha alguma coisa lesionada), mas nada que definitivamente me impedia de pedalar. Segui viagem e completei o trecho do dia.

Quando cheguei na pousada, fui pesquisar na internet e vi o músculo que eu tinha lesionado pelo local da dor e pelos movimentos que não conseguia fazer.

Inserção do músculo sartório na tíbia.



Tranquilo. Daí pra frente, minha rotina foi colocar gelo, Cataflan gel e tomar um analgésico e anti-inflamatório três vezes ao dia. De manhã e a noite colocava gelo nas pousadas onde parava. Na hora do almoço, era nas casas, restaurantes, pencões onde a gente parava pra almoçar. E fisioterapia intensiva: Todo dia um "pedalzinho" (risos).

  
Bom. Moral da história: Recuperação de vento em popa; atenção redobrada, não só na hora que se está pedalando, mas também quando se está parado. E segue o Desafio Real com o giro suave como sempre foi.

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